segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

NodeMCU - Ameça real ao Arduino?

NodeMCU - Ameaça real ao Arduino?



fonte: próprio autor

Preferida entre a maioria dos hobbista ou makers de projetos de mecatrônica e eletrônica, o Arduino desde sua criação em 2005 destaca-se como uma ótima opção de ferramenta de baixo custo e fácil utilização contando com entradas e saídas digitais e analógicas, interface serial e USB e sem contar a infinidade de extensões com fins específicos (shields e módulos).

A facilidade de reprodução fez surgir no mercado uma infinidade de placas, aumentando as opções para os usuários e possibilitando a escolha de diversos tipos de microcontroladores à sua preferência.


Em 2014 a empresa Espressif lança a NodeMCU, um projeto derivado do ESP8266.
A NodeMCU em comparação com o Arduino é de tamanho bastante reduzido, mais veloz, mais potente, possui integrado conexão Wi-fi e o mais importante custa aproximadamente 50% mais barato (comparando placa por placa sem considerar o wi-fi).


fonte: http://thearduinoguy.org

Outra facilidade em que a placa NodeMCU têm destaque é a facilidade de integração com uma tendência que vem crescendo a cada dia: o conceito de projetos conectados na internet (IoT - internet of things), a internet das coisas.

Constituído por um módulo ESP 12-E, um conversor FTDI e um regulador de tensão que baixa de 5V para 3,3V consta com pinos padrões conectáveis em protoboards.



fonte: github.com

Sua programação é simples, utiliza somente um cabo para alimentação e transferência de dados, utiliza originalmente a linguagem de programação Lua (concebida em terras brasileiras por uma equipe da PUC-Rio), mas pode ser facilmente utilizada fazendo uploads em outras linguagens, em linguagem C por meio da SDK da Espressif e C++ por meio da IDE do Arduino.

Hardware


Possui um processador que pode atingir até 160 MHz (Tenscilica LX106), memória RAM de 20 KB e memória Flash de 4 MB, conexão Wi-fi 802.11 e g e limite de 300MBps de velocidade.

fonte: http://docs.thinger.io

Ponto Negativo

Um dos pontos negativos do módulo é contar com somente uma porta analógica (inviabilizando o uso de muitos sensores),  além de única essa porta limita-se a um valor máximo de entrada de 1 volt necessitando de conversões para atingir o desejado. Pode-se considerar um outro ponto negativo a quantidade de portas digitais que é menor se comparada com o Arduin Uno.

Conclusão

É realmente impressionante a gama de oportunidades oferecidas por essa placa que consegue difundir o conceito IoT mesclando performance e baixo custo, Não é possível enxergar no horizonte um fim para essa evolução no ramo da eletrônica, o conceito de embarcados veio para ficar, então só nos resta desfrutar das possibilidades oferecidas. 
Aguardaremos futuros lançamentos de empresas como Esprssif (que já anunciou a produção do ESP32) e outras para sistemas com componentes cada vez mais velozes e potentes, de tamanhos reduzidos que além do hardware o custo caiba nos nossos bolsos.

Continua...

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